Desde o começo da semana passada, os produtores da COOMAP estão comparecendo à Cooperativa para contratar o novo seguro, que cobre a perda de produção por chuva de granizo e geada. O seguro começa a valer a partir da próxima florada do café. Como funciona o processo? O cooperado primeiro comparece ao Departamento de Sustentabilidade, onde atualiza os dados cadastrais. Em seguida, assina a proposta de seguro com a companhia de seguro, no auditório da COOMAP.

O seguro de Perda de Produção é um novo tipo de seguro, que vem sendo desenvolvido há dois anos e que agora está chegando ao mercado, assegurando a produção e a renda do produtor, em caso de chuva de granizo e geada. A COOMAP inclusive participou da sua elaboração. Houve algumas reuniões no auditório da Cooperativa com os produtores, colaboradores da COOMAP e a Valleagro, empresa responsável pelo desenvolvimento do seguro.

Dessa forma, a COOMAP vai custear a maior parte do seguro e a outra parte vai ser custeada por subvenção federal. Isto será feito para todos os produtores, que não vão precisar gastar nada! Além disso, a COOMAP está elaborando um laudo para cada produtor que foi atingido pela geada, nas duas últimas semanas de julho. Desde o começo do mês passado, os técnicos de campo estão visitando as propriedades atingidas e levantando os prejuízos de cada lavoura.

Esse laudo vai balizar os trabalhos que a COOMAP está desenvolvendo no Plano de Recuperação das Lavouras, para a adoção das medidas certas, de forma individualizada. “A Cooperativa vai estar sempre ao lado do produtor e vai estudar cada caso, cada lavoura que foi castigada pela geada, para poder atender às necessidades de cada um dos produtores”, disse o gerente de sustentabilidade da COOMAP, Rogério Araújo Pereira.

O QUE DIZEM OS PRODUTORES QUE JÁ FIZERAM O SEGURO

Joaquim Custódio Mendes, bairro Mata: “O seguro vem numa hora boa, porque agora a gente vai trabalhar mais firme, mais tranquilo. Do jeito que estava, a gente tava trabalhando indeciso. A gente trabalha em área aberta, então precisa de ter segurança no que está fazendo. Vai ser muito bom”.

José Donizete Mendes e Terezinha Irene Xavier Mendes, bairro Cava: “O seguro tem uma grande importância e vem em uma hora em que a gente estava precisando de um apoio para trabalhar mais confiante. Nós não queremos pensar no pior daqui para frente, mas se acontecer novamente, vamos ter aonde recorrer”.

Cláudio Begali, bairro Ouvidor: “É uma segurança a mais pra gente. Eu nunca tinha feito seguro nenhum de lavoura. Já tive perda muitos anos atrás. Teve uma chuva de pedra muito forte por volta do ano 2000, e já teve geada também. Agora, se vier de novo, a gente tem o seguro né!”

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