A COOMAP realizou, em parceria com a Unifenas, mais uma etapa do Projeto Plantando e Colhendo Saúde em Paraguaçu, com coleta de sangue dos cooperados, familiares e trabalhadores rurais, para verificar se há contaminação nas pessoas por agrotóxicos. A coleta foi realizada no primeiro sábado de setembro, no Poliesportivo Dom Bosco, onde também foi servido um café reforçado aos produtores e familiares, após a coleta de sangue, e também a todos os participantes.
Antes da coleta, os cooperados, trabalhadores e familiares passaram pela anamnese, que é uma entrevista com os estudantes de medicina, para relatar questões sobre a saúde. Eles também responderam a um questionário sobre como é usado o agrotóxico na lavoura e como é feito o uso do equipamento de proteção individual (EPI). Ainda dentro do questionário, eles também relataram sobre seus hábitos alimentares. Em seguida, a equipe da Unifenas coletou os dados antropométricos, como peso, altura e pressão arterial, e também foi feita uma avaliação ocular utilizando um equipamento específico.
Depois disso é que a coleta de sangue foi feita, para o exame de colinesterase, que verifica o grau de exposição da pessoa a produtos tóxicos, e também para o exame bioquímico, para verificar o funcionamento do fígado e dos rins. Com os resultados vai ser possível identificar os casos de intoxicação, que serão encaminhados aos médicos da rede pública, já preparados para o tratamento, através da parceria com a Prefeitura Municipal de Paraguaçu.
O projeto Plantando e Colhendo Saúde já existe desde 2012, realizado em vários municípios da região. Em Paraguaçu, graças à parceria com a COOMAP, já passou por várias comunidades rurais. Além da coleta de sangue, ele conta ainda de atividades de conscientização da população, como palestras, teatros e dinâmicas, sobre a redução e o uso racional de defensivos agrícolas nas lavouras.
“A COOMAP é uma parceira excelente, tem sempre toda disponibilidade e todo o cuidado com o cooperado, fazendo questão que o produtor, o trabalhador rural, eles tenham saúde. E esse trabalho é extremamente importante porque está tratando da saúde”, disse a coordenadora do projeto, Alessandra Cristina Pupin Silvério, que é doutora em toxicologia, e professora de toxicologia no curso de Farmácia e de bioquímica no curso de Medicina da Unifenas.
Consciente de seu papel junto ao cooperado e também na comunidade, a COOMAP busca cada vez mais promover a sustentabilidade do homem do campo, tanto no setor econômico quanto no ambiental e também no social. COOMAP, há 65 anos cultivando trabalho, colhendo resultado.
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