“A gente tem percebido que o maracujá está casando muito bem com a agricultura familiar e muitas vezes o marido e a esposa estão juntos, cultivando a fruta em pequenas áreas. E essa participação da esposa é muito importante, porque está gerando uma renda extra para a família, que se prolonga de dezembro até junho e é semanal, ajudando a custear a propriedade”, diz o consultor de maracujá da COOMAP, Hércules de Oliveira.

Um exemplo está sendo vivido pela família do produtor e colaborador da COOMAP Leandro José Silvério, no bairro do Macuco.  Ele plantou 420 mudas avançadas de maracujá da variedade “Catarina”, em 0,19 hectare. Também fez a estrutura de espaldeira para o desenvolvimento das plantas e montou o projeto de irrigação.

O restante dos trabalhos ficou por conta da esposa, Sheila Santiago dos Santos, como a polinização manual, feita diariamente e depois a colheita e a classificação dos frutos colhidos para o envio para a COOMAP.  “Gostei muito, não é difícil de mexer e dá para conciliar com a casa e a família”, disse ela. “Isso sem contar a parte financeira, que ficou para eu administrar e acabou sendo uma renda para mim”, acrescentou Sheila.

O resultado foi uma produção de cinco toneladas até o começo de junho e a previsão de mais duas toneladas para fechar a safra. Na ponta do lápis, eles conseguiram, proporcionalmente, uma produtividade média de 26,64 toneladas por hectare, podendo chegar a aproximadamente 40 toneladas por hectare no final da colheita.

Depois de quitar todos os gastos com os investimentos feitos ainda no primeiro ano de produção, o casal já fez até uma viagem com parte da renda do maracujá. O bom resultado incentivou a família a dobrar a área produtiva para a próxima safra. Eles já separaram uma área, que antes era para a produção de milho, onde vão ser plantados mais 400 pés de maracujá.

* Reportagem publicada no Informativo COOMAP Notícias nº 56, de maio/junho-2024. Para ler e baixar  o  Informativo, clique aqui.

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