No começo da novela Renascer, da TV Globo, o Jequitibá apareceu e encantou todo mundo. Mas nós também temos um Jequitibá-Rosa em nosso município. Fica no sítio do cooperado Carlos Henrique Martins Ribeiro, no bairro Ilha das Garças.  E foi o sr. Carlos Henrique quem mandou um vídeo pra gente, que você pode acessar apontando a câmera do seu celular para o QR CODE que aparece aí do lado. Então, vai lá e assiste. E não esquece de ligar o som!

O vídeo foi gravado por Carlos Antônio Marcondes, que se hospedou na fazenda do sr. Carlos. Marcondes ficou sabendo do Jequitibá e foi com a família ver a árvore de perto. E valeu a pena, como ele diz no vídeo, citando a idade estimada do Jequitibá. Uma espécie que tem muita história para contar.

De acordo com uma pesquisa desenvolvida pela Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, o Jequitibá-Rosa (da espécie “Cariniana legalis”) é uma árvore essencialmente de floresta, comum nas baixadas e encostas úmidas e pode ultrapassar os 500 anos de idade. Mas há relatos de espécies com até 3 mil anos, comprovados através de medições com carbono 14.

De casca áspera, tronco reto e copa em forma de guarda-chuva, o Jequitibá-Rosa pode chegar a 60 m de altura. Além de outros nomes, é conhecido também como Jequitibá-Rei e foi assim que ele foi retratado na novela Renascer.

O Jequitibá-Rosa é uma espécie em vias de extinção, com um reduzido número de árvores nativas. Ele está mais presente nas florestas do Sul da Bahia, norte do Espírito Santo e ainda nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Ainda segundo a pesquisa da Embrapa, a casca do Jequitibá-Rosa é bastante usada na medicina popular. A pesquisa diz que uma das formas utilizadas seria o gargarejo do chá quente, que combate a inflamação da garganta e das mucosas da boca.

Veja a pesquisa completa, acessando o QR CODE:

O nome Cariniana remonta ao príncipe Eugene de Savóia – Carignan, que financiou uma viagem dos portugueses ao Brasil em 1839 e o termo “legalis”, em latim, quer dizer que o Jequitibá era tratado como madeira de lei, de uso exclusivo do governo português, que reservava toda a madeira para a Coroa.

* Reportagem publicada no Informativo COOMAP Notícias nº 55, de mar/abril-2024. Para ler e baixar  o  Informativo, clique aqui.

 

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