A Viviane Marques de Souza, que participou do último curso de doce de Leite do Senar, realizado pela COOMAP na primeira semana de outubro passado, e a irmã de Viviane, Karina Luiza de Souza, têm uma fábrica artesanal de doces no sítio do pai, o cooperado Vítor Lúcio de Souza, no bairro da Grama. E nós fomos para lá conferir o doce de leite que elas fazem desde 2015.
Os doces são preparados em um tacho de cobre de 120 litros, afixado na boca do fogão à lenha. A lenha é queimada do lado de fora da cozinha e não produz fumaça no ambiente. Para uma taxada de doce de leite, Viviane e Karina utilizam 20 litros de leite, 7 quilos de açúcar e 7 gramas de bicarbonato de sódio. O leite é mexido durante 1 hora, até o ponto de bala. Depois vai para o batedor durante 15 minutos, atingindo o ponto para o corte. Então é colocado nas formas e, ao esfriar, é cortado em cubos padronizados. Aí o doce é embalado em potes de 380 gramas. A receita rende 24 potes, vendidos a R$15,00 cada.
Além do doce de leite, elas fazem o doce de marolo, que é comercializado na tradicional Festa do Marolo, em março. Nessa época, elas trabalham por pelo menos 10 dias ininterruptos. Na última festa foram vendidas 43 taxadas de doce. E no decorrer do ano, esses e outros sabores são feitos sob encomenda. “Esse trabalho vem de família e a gente quer deixar para as nossas filhas. A gente sabe fazer e gosta de fazer. E o curso trouxe mais embasamento ainda para a fabricação do doce”, disse Viviane. “Além da renda extra, nós não queremos perder essa união”, diz Karina. O resultado são os deliciosos quitutes, que adoçam a união da família.
Matéria publicada no Informativo COOMAP Notícias, edição nº 52. Clique aqui para baixar a edição completa.
Muito bom, gostaria de ter participado, nao sabia…