O consultor, pesquisador e especialista em microbiologia do solo, Alessandro Guieiro proferiu uma palestra para os produtores da COOMAP no dia 15 de dezembro passado, destacando a cafeicultura conservativa e os benefícios do controle biológico com alta produtividade, sem destruir o meio ambiente. Segundo Alessandro, a apresentação foi uma atualização do que ele já vem conversando com os produtores da Cooperativa há quase um ano, desde que passou a ser consultor de agricultura conservativa para a COOMAP.
Ainda de acordo com Alessandro, a cafeicultura conservativa é um processo de melhoria contínua, que não tem um protocolo e é uma necessidade irreversível do produtor. “Aquele produtor que não se atualizar e trazer isso para dentro de sua propriedade, se o clima continuar do jeito que está, e a gente está vendo que está cada vez pior, muito provavelmente dentro dos próximos anos vai sair da atividade do café, migrando para outras culturas ou outra atividade”, alertou.
O que é a cafeicultura conservativa:
A cafeicultura conservativa é um olhar sistêmico para o ambiente de produção. Dessa forma, ela incentiva o manejo biológico de pragas e doenças das lavouras, o que ajuda a conservar o meio ambiente de uma maneira saudável e consciente, utilizando, entre outras práticas, as plantas de cobertura nas entrelinhas do café.
“O manejo conservativo é novo para os cafeicultores, e para que ocorra a adoção do novo é necessário que haja a compreensão desse manejo por eles. E para isso devemos passar o máximo possível de informações, até que esse manejo seja adotado”, disse o gerente de Sustentabilidade da COOMAP, Rogério Araújo Pereira.
Dentro desse trabalho, dez produtores da Cooperativa já adotaram o cultivo de plantas de cobertura, como é o caso do cooperado Domingos Sávio de Araujo, que este ano fez o segundo plantio do mix de plantas na lavoura de café.
- Reportagem publicada no Informativo COOMAP Notícias, edição 47. Clique aqui para ler a edição completa.
