Terminou em abril a primeira colheita da soja consorciada com café, como alternativa de renda para os produtores da COOMAP. Os 20 produtores que participaram do projeto colheram, em cerca de 150 hectares, um total 450 toneladas de soja. No dia 20 de abril, a COOMAP reuniu produtores para uma avaliação e para estabelecer as metas para 2022.
“A gente teve várias situações no campo e isso foi a riqueza do projeto da soja. Agora vamos definir, com cinco meses de antecipação, a variedade, espaçamento, população de plantas, regulagem de plantadeira, controle do mato e aplicação de inseticidas, fungicidas e biológicos, para a próxima safra”, disse o agrônomo e consultor do projeto, Eduardo Salgado.
O projeto começou com as reuniões, em agosto do ano passado e em novembro teve início o plantio das sementes convencionais, que não podem ser transgênicas por exigência da certificação Fairtrade. Eduardo Salgado e o técnico da COOMAP José Cristóvão de Freitas Rocha deram assistência aos produtores.
Para a colheita da soja, a maioria dos produtores usou a colhedeira de feijão adaptada para essa cultura. Nas lavouras do cooperado Mateus Costa Dias, em cinco talhões de café foram plantados 16 hectares de soja, com uma produção de 1.065 sacas do grão.
O gerente da fazenda, Lucian Marques Alves disse que o resultado foi muito bom. “Essa época do ano é o período em que o produtor tem que levantar um capital para colher o café e cuidar da lavoura. Por outro lado, a gente teve que recepar muitos pés de café por causa da geada e a safra vai ser baixa este ano. Por isso a soja veio como uma alternativa para ajudar a capitalizar a gente”, afirmou.
O PROJETO SOJA-CAFÉ EM NÚMEROS
Produtores: 20
Área de Soja Colhida: 146 hectares
Produção de soja: 450 toneladas (7.500 sacas)
Área de Café: 442 hectares
- Reportagem publicada no Informativo COOMAP Notícias, edição 43. Clique aqui para ler a edição completa.