Coleta de amostras para análise do solo ganha maior importância em 2022

A COOMAP começou em abril  a campanha de 2022 da coleta de amostras para análise de solo dos produtores .  A análise de solo permite planejar os tratos culturais da lavoura, como a correção com calcário e as adubações. E neste ano, o trabalho ganha uma importância ainda maior, por conta do preço alto dos fertilizantes. “Vamos ter que fazer uma boa gestão do fertilizante: ver o que há de reserva de nutrientes no solo e planejar a recomendação de fertillizantes da forma mais racional possível, para que impacte o mínimo no custo de produção, e os produtores possam passar por essa fase de quebra de safra e de preço de insumo alto”, disse o supervisor agrícola do Departamento de Sustentabilidade da COOMAP, Hadas Marques.

Este ano a meta é atingir 3.300 coletas de amostras dos cooperados.  Segundo Hadas, a COOMAP vai empenhar o máximo de esforço possível para  providenciar a coleta de todos. “Mas é importante o produtor refletir que este é um ano em que ele depende muito dessa análise antecipada. Então, é interessante que ele considere fazer a coleta e não ficar dependente da coleta da  COOMAP. Oferecemos todas as orientações e as ferramentas para ele fazer esse trabalho e ganhar tempo. E assim ter a recomendação o quanto antes”, enfatizou.

Todo o serviço de coleta de amostras é feito de graça para os cooperados e cada produtor ainda ganha três análises. E se caso ele mesmo fizer a coleta, também vai ganhar a quarta análise. A quantidade de amostras por propriedade é definida pelo técnico da COOMAP juntamente com o produtor. Depois de coletadas, as amostras são enviadas para a Fundação Procafé em Varginha, que faz as análises e as devolve para a Cooperativa, onde o técnico agrícola interpreta o resultado e o encaminha para o produtor, para as adubações necessárias.

“A análise de solo é como se fosse um exame de sangue para nós. Ela é muito importante, ainda mais agora que a gente está passando por dificuldades, pelo preço do adubo, e a gente vai saber o que a terra está realmente precisando para colocar só aquilo que ela necessita de nutrientes”. Vitor Clemente da Costa – Sitio Ribeirão

• Reportagem publicada no Informativo COOMAP Notícias, edição 43. Clique aqui para ler a edição completa.